sexta-feira, 1 de abril de 2011

Presidente do Supremo e Eliana Calmon, corregedora do CNJ, afirmam que Poder precisa mostrar números e trabalho à sociedade para ‘calar a imprensa’


Para Peluso, Judiciário tem de explicar o que faz à opinião pública

Presidente do Supremo e Eliana Calmon, corregedora do CNJ, afirmam que Poder precisa mostrar números e trabalho à sociedade para ‘calar a imprensa’

31 de março de 2011 | 23h 00

Mariângela Gallucci, de O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cezar Peluso, e a corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, criticaram nesta quinta-feira, 31, a imprensa e afirmaram que o Judiciário tem de mostrar para a sociedade como trabalha para se defender das críticas que sofre.
"É preciso avaliar, explicar e expor à opinião pública, e essa parece que tem sido uma tarefa que nem sempre o Judiciário brasileiro consegue desempenhar, a de explicar à opinião pública o que faz, de não ouvir passivamente aquilo que a opinião pública, mediante a mídia, pensa sobre o Judiciário", afirmou Peluso.
"O ministro Peluso disse muito bem, que nós precisamos calar a imprensa, que tanto vem falando sobre a atuação do Judiciário. Mas calar a imprensa não é com discurso. Nós só podemos mudar esse jogo apresentando números e trabalho", disse Eliana. Horas depois, a ministra explicou o uso da expressão "calar a imprensa": "A minha fala foi no sentido de dizer aos juízes que as críticas da imprensa só podemos reverter mostrando resultados positivos e, dessa forma, a imprensa não terá mais o que falar."
Metas. Os dois reagiram à reportagem publicada na quinta-feira pelo Estado sobre o fato de o Judiciário ter descumprido metas de julgamento fixadas no ano passado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mesmo tendo gastado mais. Levantamento divulgado só nesta quinta pelo CNJ, órgão que também é presidido por Peluso, mostrou que o Judiciário não conseguiu cumprir a meta de economizar nos gastos com papel, luz, água, combustível e telefone. Ao contrário, as despesas aumentaram.

Mariângela Gallucci, de O Estado de S. Paulo
Para Peluso, "os números não podem ser considerados em si mesmos". O presidente do STF e do CNJ disse que é importante mostrar para a opinião pública o que existe por trás desses números. Ele observou que a Justiça brasileira depende de condições materiais que nem sempre estão à disposição.
"Não é possível considerar os números de modo absoluto. É preciso perceber como eles espelham um trabalho que eu diria extraordinário da magistratura brasileira e a tentativa de resolver problemas que são praticamente insolúveis em curto prazo, que não dependem apenas do esforço da magistratura, mas dependem de condições materiais nem sempre presentes e cuja responsabilidade não é do Poder Judiciário", afirmou.
"Basta imaginar, por exemplo, como é possível conciliar metas que proponham redução de certos insumos quando ao mesmo tempo outras metas impõem um trabalho maior e, portanto, maior desgaste e maior consumo desses mesmos insumos", afirmou. De acordo com Peluso, seria oportuno incluir entre as metas deste ano a determinação aos tribunais para que abram canais de comunicação com a sociedade.



4 comentários:

Anônimo disse...

EM TERESOPOLIS - RIO DE JANEIRO - JUIZ DE 1a. INSTANCIA DECIDE AFRONTAR SENTENÇA TRANSITADA EM JULGADO do TJ RJ, CONFIRMADA PELO STJ e STF , EM PROCESSOS ENVOLVENDO AS MESMAS PARTES, O MESMO PEDIDO, MESMA CAUSA DE PEDIR, E COM PETIÇOES INICIAIS IDENTICAS, envolvendo a mesma casa(com 2 lotes anexados), para DAR GANHO DE CAUSA a FALSO E ILEGAL CONDOMINIO EDILICIO - SEM REGISTRO IMOBILIARIO, SEM REGISTRO CIVIL, SEM CNPJ, SEM CONTA CORRENTE BANCARIA, USANDO CNPJ FALSO, E CONTA CORRENTE DE PESSOA FISICA PARA COBRAR COTAS DE FALSO CONDOMINIO EDILICIO, que usurpou BENS PUBLICOS na GRANJA COMARY em TERESOPOLIS - RJ - confiram a SENTENÇA AFRONTADA acessando site TJRJ AP CIVIL 2008.001.19175 - STJ : Ag 1298304, STF : AI 800038

Anônimo disse...

TAMBEM NA GRANA COMARY - EM TERESOPOLIS - FALSO CONDOMINIO COMARY Completa ilegalidade, CNPJ extinto em 21/02/06 em uso geral, usurpação de bens públicos, impunidade com aval de juizes, omissão da prefeitura, tráfico de influência, conivência de bancos em cobranças ilegais, intimidaçaõ e ameaças aos que recusam adesão , milícias armadas em portarias ilegais, fraudes trabalhistas, tributárias e outras, manipulação de decisões judiciais com raras exceções, etc...

Anônimo disse...

Nunca fui associado, nunca concordei com a presença de milicianos nos loteamentos. A associação entrou com petição inicial mentirosa que foi aceita por juizes de primeira e segunda instâncias, fui condenado . minha conta pagamento foi bloqueada, minha casa penhorada para pagamento de CONTRIBUIÇÃO o que solicito é justiça e monitoramento de JUIZES que não respeitam a CONSTITUIÇÃO, o STF, o STJ e o DIREITO DO CIDADAO - Barra da Tijuca - Rio de janeiro

Odda disse...

Em Itatiba - Sp, existe uma associação totalmente ilegal: ASSOCIAÇÃO DOS PROPRIETÁRIOS EM GIARDINO D'ITÁLIA, que aterroriza os moradores de um bairro aberto com cobranças ilegais, respaldadas pelos juízes de primeira instância. Nossa esperança é que o STJ acabe de vez com esse absurdo. A tal "Associação" está sob investigação, com forte suspeita de roubo.Alguns moradores pagam as mensalidades por medo de processos.
É preciso união de todos para por fim a esse absurdo. É roubalheira descarada. e a justiça faz vistas grossas. A quem interessa manter essa situação.

Odda