Manifestantes marcham em Brasília para defender o Código Florestal
fonte : Correio Braziliense -Publicação: 07/04/2011 10:02 Atualização: 07/04/2011 10:56
Na manhã desta quinta-feira (7/4) , manifestantes realizam uma marcha em Brasília para lançar a Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida e protestar contra o projeto do deputado Aldo Rebelo de alteração do Código Florestal, que é apoiado pelos ruralistas. No local, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra defende também a Reforma Agrária. O marcha saiu do pavilhão de exposições do Parque da Cidade, às 7h. Manifestantes começam a chegar ao Congresso Nacional, onde ocorrerá um ato público.
A mobilização defende a aliança entre movimentos sociais do campo e da cidade e organizações ambientalistas em favor de uma agricultura que conviva de forma responsável com o meio ambiente.
A manifestação reúne mais de mil pessoas e conta com representantes de movimentos estudantis, Movimento dos Atingidos por Barragens, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf), Movimento de Pequenos Agricultores (MPA), Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), Instituto Socioambiental (ISA), Greenpeace, SOS Mata Atlântica, Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC), entre outros.
“Estamos defendendo o Código Florestal. O deputado Aldo Rebelo quer fazer alteração do código e entendemos que isso vai beneficiar os fazendeiros e grandes empresas, quando na verdade deveria servir ao povo brasileiro. Com a alteração, eles vão poder desmatar para lucrar”, diz Liciane Andrioli, representante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).
Depois do protesto em frente ao Congresso Nacional, os manifestantes seguem para o Ministério de Minas e Energia para denunciar o atual modelo energético brasileiro. “Queremos denunciar o atual modelo que viola os direitos humanos da população que vive próximo às barragens. Esse ano saiu um relatório do Ministério Público Federal que aponta o desrespeito às pessoas atingidas. São violados direitos da moradia, da alimentação, da saúde, educação e direito a terra”, explica Liciane Andrioli.
Na tarde desta quinta-feira (7/4), as mulheres atingidas por barragens vão se encontrar com a presidenta Dilma Roussef. Elas estão em Brasília desde o último dia 4/4 para o primeiro encontro nacional para denunciar o modelo energético do país. O encontro será ás 14h no Palácio do Planalto. Na ocasião, o movimento vai entregar à presidenta um dossiê sobre a vida das mulheres que vivem nas barragens.
Mudanças do Código
Entre as modificações previstas para serem feitas no Código Florestal está a redução das APPs (áreas de preservação permanentes) em margem de rio de um mínimo de 15 metros (o que já é uma redução de 50% em relação à lei atual) para 7,5 metros. O texto final deve ser apresentado no máximo até o final da semana para votação no plenário ainda este mês.
A mobilização defende a aliança entre movimentos sociais do campo e da cidade e organizações ambientalistas em favor de uma agricultura que conviva de forma responsável com o meio ambiente.
A manifestação reúne mais de mil pessoas e conta com representantes de movimentos estudantis, Movimento dos Atingidos por Barragens, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf), Movimento de Pequenos Agricultores (MPA), Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), Instituto Socioambiental (ISA), Greenpeace, SOS Mata Atlântica, Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC), entre outros.
“Estamos defendendo o Código Florestal. O deputado Aldo Rebelo quer fazer alteração do código e entendemos que isso vai beneficiar os fazendeiros e grandes empresas, quando na verdade deveria servir ao povo brasileiro. Com a alteração, eles vão poder desmatar para lucrar”, diz Liciane Andrioli, representante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).
Depois do protesto em frente ao Congresso Nacional, os manifestantes seguem para o Ministério de Minas e Energia para denunciar o atual modelo energético brasileiro. “Queremos denunciar o atual modelo que viola os direitos humanos da população que vive próximo às barragens. Esse ano saiu um relatório do Ministério Público Federal que aponta o desrespeito às pessoas atingidas. São violados direitos da moradia, da alimentação, da saúde, educação e direito a terra”, explica Liciane Andrioli.
Na tarde desta quinta-feira (7/4), as mulheres atingidas por barragens vão se encontrar com a presidenta Dilma Roussef. Elas estão em Brasília desde o último dia 4/4 para o primeiro encontro nacional para denunciar o modelo energético do país. O encontro será ás 14h no Palácio do Planalto. Na ocasião, o movimento vai entregar à presidenta um dossiê sobre a vida das mulheres que vivem nas barragens.
Mudanças do Código
Entre as modificações previstas para serem feitas no Código Florestal está a redução das APPs (áreas de preservação permanentes) em margem de rio de um mínimo de 15 metros (o que já é uma redução de 50% em relação à lei atual) para 7,5 metros. O texto final deve ser apresentado no máximo até o final da semana para votação no plenário ainda este mês.
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