sexta-feira, 13 de junho de 2014

SALVE SANTO ANTONIO ! OBRIGADO PELOS SEIS ANOS DE GRANDES VITORIAS SOBRE OS FALSOS CONDOMINIOS EM TODO O BRASIL

AGRADECEMOS A DEUS, A JESUS, À VIRGEM MARIA E A SANTO ANTONIO PELAS VITORIAS OBTIDAS NESTES 6 ANOS DE LUTA CONTRA A INJUSTIÇA E A ILEGALIDADE 
DOS FALSOS CONDOMINIOS, DE NORTE A SUL, E DE LESTE A OESTE DO BRASIL 

AGRADECEMOS A SANTO ANTONIO PELAS MUITAS VITORIAS TEM SIDO OBTIDAS PELO MOVIMENTO NACIONAL DE DEFESA DAS  VITIMAS DOS FALSOS CONDOMINIOS, E PEDIMOS QUE INTERCEDA POR NÓS 
CONTRA A APROVAÇÃO DE LEIS INCONSTITUCIONAIS 
QUE  VÃO SUBSTITUIR O ESTADO POR "PARTICULARES" 
PARA DOMINAR TODO O BRASIL 

OREMOS 
PEÇO A TODOS QUE CONTINUEM ORANDO PELA JUSTIÇA E PELA PAZ NO BRASIL
E PELA VITORIA DE TODOS QUE LUTAM INCESSANTEMENTE 
CONTRA A VAIDADE, O ORGULHO , A AVAREZA ,  EGOISMO E A IMPIEDADE 
DOS DIRIGENTES E DOS APOIADORES DOS FALSOS CONDOMINIOS
ORGANIZAÇÕES QUE PRATICAM ATOS ILEGAIS E INCONSTITUCIONAIS 
PRIVATIZAM RUAS PUBLICAS, E  USURPAM FUNÇÕES PRIVATIVAS DO ESTADO 
PARA ENGANAR E ROUBAR  O PÃO DOS POBRES E QUE NÃO TEM VERGONHA DE 
SE ENRIQUECER  ILICITAMENTE ÀS CUSTAS DO SANGUE , SUOR E LAGRIMAS DE
IDOSOS, APOSENTADOS, INVALIDOS, PESSOAS HUMILDES E CARENTES    

Sermão  de Santo Antônio

CONTRA a GANANCIA, o  ORGULHO e a 

AVAREZA 


O tentador aproximou-se de Jesus e disse-lhe: “Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães” (Mt 4,3). 

O diabo em circunstâncias semelhantes procede de maneira semelhante. 

Com a mesma tática com que tentou Adão no paraíso terrestre, tentou também a Cristo no deserto e continua tentando qualquer cristão neste mundo. Tentou o primeiro Adão pela gula, pela vanglória e pela avareza e, tentando-o, venceu-o. 

Ao segundo Adão, isto é, Cristo, ele tentou de maneira semelhante, mas no foi vencido no seu intento porque quem ele tentava então não era somente um homem, mas era também Deus! 

Nós, que somos participantes de ambos, do homem segundo a carne e de Deus segundo o espírito, despojemo-nos do homem velho com suas obras que são a gula, a vanglória e a avareza e vistamo-nos do homem novo, renovados pela confissão, para frearmos, com o jejum, o desenfreado ardor da gula, para abatermos, com a humildade da confissão, a altura da vanglória, para pisarmos, com a contrição do coração, o denso lodo da avareza. “Bem aventurados, diz o Senhor, os pobres em espírito”, isto é, os que têm o espírito dolorido e o coração contrito, “porque deles é o reino dos céus” (Mt 5,3).

Procure ainda observar que, assim como o diabo tentou de gula o Senhor no deserto, de vanglória no templo, de avareza no cimo do monte, assim também faz conosco todos os dias: tenta-nos de gula no deserto do jejum, de vanglória no templo da oração e do ofício, de tantas formas de avareza no monte dos nossos cargos. 

Enquanto fazemos jejum, ele nos sugere a gula, com a qual pecamos em cinco maneiras, como diz o verso: “antes do tempo, abundantemente, demais, com voracidade e com delicadeza exagerada” (São Gregório). ANTES DO TEMPO, isto é, quando se come antes da hora; ABUNDANTEMENTE, quando se excita a gulosice da língua e se quer aumentar um apetite fraco com temperos, especiarias e toda espécie de comida; DEMAIS, quando se come mais comida do que o corpo necessita; pois dizem alguns gulosos: temos que fazer jejum, então vamos comer para suprir de uma só vez tanto o almoço quanto a janta. 

Estes são como o bicho-da-seda que não sai da árvore em que está até não devorá-la completamente. O “bruco” (bicho-da-seda) é chamado assim porque é feito quase só de boca e simboliza muito bem os gulosos que são tudo, gula e barriga, e assaltam o prato como se fosse uma fortaleza e não o deixam se antes não o devoraram todo: ou se estoura a barriga ou se esvazia o prato! 

COM VORACIDADE quando o homem se joga sobre qualquer comida como se fosse assaltar uma fortaleza, abre os braços, estica as mãos, come com todo seu corpo; à mesa é como um cão que, na comida, não quer ter rivais.

COM DELICADEZA EXAGERADA quando se procura só comidas deliciosas e preparadas com grande esmero.

Como se lê no primeiro livro dos Reis, sobre os filhos de Heli, que não queriam aceitar a carne cozida, mas só a crua, para poderem prepará-la com mais temperos e outras iguarias. Semelhantemente, o diabo nos tenta de vanglória no templo.

 Com efeito, enquanto estamos em oração, enquanto recitamos o ofício e estamos ocupados na pregação, somos assaltados pelo diabo com os dardos da vanglória e, infelizmente, muitas vezes feridos. 

Existem efetivamente alguns que, enquanto oram e dobram os joelhos e soltam suspiros, querem ser vistos. 

E há outros que, quando cantam em coro, modulam a voz, fazem falsetes e desejam ser ouvidos. 

Enfim, há também os que, quando pregam, elevam a voz como trovão, multiplicam as citações, interpretam-nas a seu modo, giram-se pra cá e pra lá e desejam ser louvados. 

Todos esses mercenários – acreditem-me – “já receberam sua recompensa” (Mt 6,2) e colocaram sua filha no prostíbulo. 

Diz Moisés no Levítico: “Não profanes a tua filha, fazendo-a prostituir-se” (19,29).  Filha minha é a minha obra e eu a prostituo, quer dizer, a coloco no prostíbulo quando a vendo pelo dinheiro da vanglória. 

Por isso é que o Senhor nos aconselha: “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechando tua porta, ora ao teu Pai que está lá no segredo” (Mt 6,6). 

Tu, quando quiseres rezar ou fazer alguma coisa de bom – e é nisto que consiste o “orar sem cessar” – entra em teu quarto, isto é, no segredo do teu coração, e fecha a porta dos cinco sentidos para não desejar nem ser visto nem ser escutado nem ser louvado. 

Com efeito, diz Lucas (1,9) que Zacarias entrou no templo do Senhor na hora do incenso. No tempo da oração ‘que se eleva à presença do Senhor como o incenso’ (Salmo 140,2). 

Tu deves entrar no templo do teu coração e orar ao teu Pai e “o teu Pai, que vê no segredo, te recompensará” (Mt 6,6). 

Além disso, do alto dos nossos encargos, da nossa passageira dignidade, somos tentados a cometer muitos pecados de avareza. 

Não existe só a avareza do dinheiro, mas também aquela do querer ser mais do que os outros. Os avarentos, mais têm mais desejam possuir.

Aqueles que ocupam altos postos, quanto mais sobem mais querem subir e assim acontece que caem com numa queda muito mais ruidosa, já que “os ventos sopram mais nos lugares altos” (Ovídio) e “aos ídolos é que são oferecidos sacrifícios nas alturas” (4 Reis 12,3). 

Diz Salomão a propósito: “O fogo não diz nunca: basta!” (Prov 30,16). 

O fogo, quer dizer, a avareza do dinheiro e das honrarias não diz nunca: basta! 

Mas o que é que diz então? “Mais, mais!” 

ÓH Senhor Jesus, tirai, tirai estes dois “mais, mais” dos prelados de vossa Igreja, que se pavoneiam no alto de suas dignidades eclesiásticas e gastam o vosso patrimônio, por Vós conquistado com os tapas, com as flagelações, com as cusparadas, com a cruz, com os cravos, com o vinagre, com o fel e a lança. 

Nós, portanto, que somos chamados cristãos por causa do nome de Cristo, imploramos todos juntos, com a devoção da alma e ao mesmo Jesus Cristo, e pedimos insistentemente que ele, do espírito de contrição, nos faça chegar ao deserto da confissão, a fim de que, nesta Quaresma, mereçamos receber o perdão de todas as nossas maldades e, renovados e purificados, nos tornemos dignos de gozar da alegria da sua santa Ressurreição e ser colocados na glória da felicidade eterna. 

No-lo conceda Aquele a quem se deve toda honra e toda glória por todos os séculos dos séculos. Amém.

Tradução: Frei Geraldo Monteiro, OFM Conv



Trezena de Santo Antônio


São as orações que se fazem em louvor a Santo Antônio nos treze dias antecedentes à sua festa. Esta devoção é muito antiga: teve origem em Bolonha, na Itália, no ano de 1617.

Uma senhora, necessitando de um grande favor dos céus, recorreu a Santo Antônio com insistência, por nove terças-feiras sucessivas visitou sua imagem na Igreja de São Francisco, e aí rezava com fervor. Alcançou de modo admirável o que desejava.

A notícia se espalhou e muitas pessoas necessitadas de graças e bênçãos seguiram seu exemplo de visitar a Igreja durante nove terças-feiras para rezar com fé, diante da imagem de Santo Antônio.

Como se multiplicassem as graças e milagres, essa prática se divulgou rapidamente. Mais tarde, o número das terças-feiras foi aumentando para treze, uma vez que o Santo passou para a eternidade no dia 13 de junho de 1231.

Abaixo, a Trezena de Santo Antônio, de autoria de Frei Paulo Back, OFM. 

Frei Paulo é natural de Forquilhinha (SC) e ingressou na Ordem Franciscana em 19 de dezembro de 1961. 

Foi ordenado sacerdote no dia 6 de julho de 1968. 

Atualmente é o pároco da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus de Forquilhinha.

É autor entre outros livros, de “História e Vida de Frei Galvão, o primeiro santo do Brasil”.




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