'Não me arrependo de tê-la deixado nascer', diz mãe de anencéfala
DIGA NÃO À EUTANASIA DOS FETOS ANENCEFALOS ! DIGA SIM À VIDA !
A VIDA SE INICIA NO MOMENTO DA CONCEPÇÃO e NÃO NA HORA DO NASCIMENTO
Cristiane Coelho
Meu sobrinho ANENCÉFALO, ainda no ventre de minha irmã, correspondia a todas as palavras de carinho!!! #afavordavida ! ( VIA TWITTER ) 11.04.2012 AS 09:48H
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OREMOS PARA QUE OS MINISTROS DO STF DECIDAM COM SABEDORIA , SEGUINDO A LEI DE DEUS, E FAZENDO CUMPRIR A CONSTITUIÇÃO FEDERAL QUE GARANTE A TODOS , SEM DISCRIMINAÇÕES , O DIREITO À VIDA
“Eu vim para que todos tenham vida, e vida em abundância”JESUS
SOBRE O ABORTO - EMMANUEL NOS EXPLICA :
Pergunta - Constitui crime a provocação do aborto, em qualquer período de gestação?
Resposta - Há crime sempre que transgredis a lei de Deus. Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, por isso que impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando. Item n° 358, de "O Livro dos espíritos".
No decorrer de nossa vida muitas vezes buscamos caminhos onde Jesus não está. Assim vamos nos perdendo, nos cansando, nos machucando e nos frustrando por não encontrarmos Aquele que nos promete uma vida cheia de abundâncias. ( ... ) MUITAS VEZES esquecemos da Palavra de Deus que nos deixa bem claro que “ninguém vai ao Pai, senão por mim (Jesus)” (Jo 14,6). Que catástrofe é acharmos que podemos sozinhos, ou, pior, guiados por outras “forças” espirituais, decidir qual caminho trilhar na estrada de nossa vida. Quando agimos somente através da nossa própria consciência, muitas vezes enraizada em condutas mundanas, poderemos vir a conhecer caminhos de profunda tristeza, desilusão, mentira, e até mesmo entrarmos em depressão, pois o caminho certo passa pela vontade e bênção de Deus. Quero hoje, meu(inha) irmão(a), te provocar o seguinte questionamento: a quem você tem recorrido para fazer as escolhas em sua vida?
“Eu sou a porta, se alguém entrar por mim será salvo” (Jo 10,9). Jesus respondeu claramente à minha súplica, pois eu pedia a Ele que me mostrasse uma saída, uma porta… e Ele deixou claro que a porta era, e é, Ele; (...) Jesus deixou claro para mim que aquela situação só se resolveria, como de fato se resolveu (graças a Deus), se eu O buscasse constantemente e que a solução acertada viria das mãos dEle. E a única coisa que eu precisava fazer era simplesmente voltar meu olhar para Ele e procurar
ouví-lO para discernir quais atitudes tomar. SAIBA MAIS ...
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LEIAM A CONSTITUIÇÃO FEDERAL :
"Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.
TÍTULO I
Dos Princípios Fundamentais
Dos Princípios Fundamentais
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
(...)
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política ...
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Gruta de N.Sra. Mãe dos Aflitos - Dom Fernando Antonio |
UMA "LEI" NÃO PODE TORNAR "LICITO"
UM ATO QUE É INTRINSECAMENTE "ILÍCITO"
"Violar um princípio é muito mais grave que transgredir uma norma. A desatenção ao princípio implica ofensa não apenas a um específico mandamento obrigatório, mas a todo o sistema de comandos. É a mais grave forma de ilegalidade ou inconstitucionalidade, conforme o escalão do princípio violado, porque representa insurgência contra todo o sistema, subversão de seus valores fundamentais, contumélia irremissível a seu arcabouço lógico e corrosão de sua estrutura mestra"Celso Antônio Bandeira de Mello
O Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta convoca todas as paróquias do Rio de Janeiro para a Vigília de Oração pela Vida. A noite de oração será às vésperas do julgamento, na próxima quarta-feira, dia 11.04.2012, pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a respeito da descriminalização do aborto de anencéfalos -- casos em que o feto tem má formação no cérebro. saiba mais aqui
Após 8 anos, STF decide nesta quarta se aborto de feto sem cérebro é crime
Tendência é que a interrupção da gravidez seja autorizada nesses casos específicos
10 de abril de 2012 | 22h 30
ESTADAO : Felipe Recondo e Mariângela GallucciAAo final de quase oito anos de discussão, o Supremo Tribunal Federal (STF) definirá se grávidas de fetos sem cérebro podem abortar sem que a prática configure um crime.
André Dusek/AE
Debate. Plenário do STF: hora de decisão sobre anencefalia
A tendência é que a interrupção da gravidez seja autorizada nesses casos. Durante o julgamento, que começa nesta quarta-feira e pode se estender até quinta, ministros ressaltarão que uma decisão favorável não é um primeiro passo para a descriminalização total do aborto ou a abertura para a interrupção da gestação em outros casos de deficiência do feto.
Quatro ministros já se pronunciaram favoravelmente à possibilidade de interrupção da gestação - Celso de Mello, Marco Aurélio Mello, Carlos Ayres Britto e Joaquim Barbosa. Cezar Peluso, hoje presidente do tribunal, indicou que pode ser contrário.
Os votos de outros ministros são uma incógnita. Cármen Lúcia, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski não integravam a Corte quando o assunto foi discutido. Gilmar Mendes, apesar de ter participado do julgamento, não indicou como votará.
Os ministros que se manifestaram em favor da liberação da interrupção da gravidez nesses casos argumentam que, por não haver chances de vida, a prática não poderia ser criminalizada. Não se poderia sequer se falar em aborto, pois não haveria uma vida a ser protegida. “O crime deixa de existir se o deliberado desfazimento da gestação já não é impeditivo da transformação de algo em alguém (...) Se a criminalização do aborto se dá como política legislativa de proteção à vida de um ser humano em potencial, faltando essa potencialidade vital, aquela vedação penal já não tem como permanecer”, disse Britto em 2004.
Contrariamente a essa tese, ministros devem argumentar que o Código Penal só prevê duas exceções ao crime de aborto: quando a gravidez resulta de estupro ou a interrupção da gestação visa a salvar a vida da mulher. Se o Código não prevê expressamente o aborto em caso de anencefalia, argumentou reservadamente um ministro, não caberia ao STF essa decisão.
Há projeto de lei tramitando no Congresso sobre o assunto. Recentemente, a comissão de juristas convocada para reformar o Código Penal propôs a mudança no texto para permitir o aborto em caso de anencefalia.
A discussão no STF se arrasta desde fevereiro de 2004, quando um primeiro habeas corpus chegou com o pedido de uma grávida de anencéfalo que tentou, sem sucesso, uma decisão judicial que lhe garantisse o direito de interromper a gravidez.
O julgamento desse processo foi iniciado, mas ao longo dele o tribunal recebeu a informação de que a mulher havia dado à luz e a criança viveu 7 minutos. Em razão disso, o julgamento foi encerrado sem uma definição.
Meses depois, a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS) ajuizou no STF a ação que deve ser julgada hoje.
Em julho de 2004, quando o tribunal entrava em recesso, o ministro Marco Aurélio concedeu liminar autorizando a interrupção de gravidez em caso de anencefalia em todo o País, cassada em outubro daquele ano.
Em 2008, o STF discutiu o assunto em audiência pública com médicos, cientistas e representantes de entidades religiosas.
Em julho de 2004, quando o tribunal entrava em recesso, o ministro Marco Aurélio concedeu liminar autorizando a interrupção de gravidez em caso de anencefalia em todo o País, cassada em outubro daquele ano.
Em 2008, o STF discutiu o assunto em audiência pública com médicos, cientistas e representantes de entidades religiosas.
fonte : Estadão : 10.04.2012
'Não me arrependo de tê-la deixado nascer', diz mãe de anencéfala
Fonte : FOLHA DE SÃO PAULO
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ARARIPE CASTILHO
DE RIBEIRÃO PRETO
DE RIBEIRÃO PRETO
"Sinto saudade dela, sofri demais quando ela se foi, mas não me arrependo nem por um segundo de tê-la deixado nascer", diz a agricultora Cacilda Galante Ferreira, 41, mãe da pequena Marcela de Jesus Galante Ferreira, diagnosticada em 2006 como anencéfala.
Hoje, o STF (Supremo Tribunal Federal) deve decidir se grávidas de bebês anencéfalos (sem cérebro) têm o direito de interromper a gravidez. O julgamento ocorre após oito anos de tramitação e sob forte polêmica
Sob pressão, STF julga hoje aborto de fetos anencéfalos
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Na época em que Cacilda engravidou de Marcela, a Justiça já discutia a liberação do aborto de bebês com ausência parcial ou total de cérebro, mas uma decisão proibia a prática.
Marcela morreu em agosto de 2008, depois de ter vivido surpreendentes e exatos "um ano, oito meses e 12 dias", como recorda a mãe. A maioria das crianças com anencefalia não passa dos primeiros dias após o parto. Às vezes, morrem horas depois do nascimento.
Por ser raro, o caso de Marcela ficou conhecido nacionalmente e virou parte do debate jurídico sobre o aborto.
Hoje, após oito anos em andamento no Judiciário, deve ser julgada a ação que definirá se gestantes de bebês anencéfalos têm o direito de interromper a gravidez.
Religiosa, Cacilda mantém a mesma opinião que tinha na época em que cuidou da filha até seus últimos dias: "Não se deve optar pelo aborto. Quem dá a vida é Deus e só Ele pode tirar".
Cacilda tinha 35 anos e, na época, vivia em um sítio na cidade de Patrocínio Paulista, no interior de SP, quando soube que a filha viria com má formação. Estava com quatro meses de gestação.
"Na verdade, foi meu marido que soube do diagnóstico primeiro e só me contou depois de alguns dias."
A reação de Cacilda, segundo ela recordou, foi a de se agarrar às suas crenças: "Que seja feita a vontade de Deus, eu pensei".
Quando Marcela nasceu, a mãe morou no hospital durante os cinco primeiros meses da menina e acabou se mudando para uma casa na zona urbana de Patrocínio Paulista para cuidar da filha.
Independentemente de explicações médicas para o tempo de vida que Marcela teve, para Cacilda só existe uma explicação. "Foram os cuidados, o amor e o carinho que eu dei a ela durante cada dia da vida dela", disse.
Agora, quase quatro anos depois da morte da filha, Cacilda voltou para a roça, está "seguindo a vida", como ela diz, e ajudando nos cuidados de seu sogro, de 93 anos.
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