segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

FALSOS CONDOMÍNIOS POLUEM PRAIAS EM SÃO PAULO

Ajude a conservar as PRAIAS limpas   assine aqui a petição da Ong Ecosurfi

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: rwy10 editora e multimídia 
Data: 20 de janeiro de 2014 11:17
Assunto: Uma vez mais, eles!
Para:  Vitimas de Falsos Condominios

 ( FALSOS *) 

Condomínios de luxo jogam esgoto irregular no litoral de São Paulo

Qualidade das praias. São 12,5 milhões de litros de dejetos por dia que deveriam estar sendo tratados, mas, ao contrário, estão contaminando água e solo, segundo dados da Sabesp; ao todo, as cidades litorâneas têm cerca de 25 mil imóveis nessa situação

20 de janeiro de 2014 | 2h 01

fonte ; ESTADÃO 
Fabiana Cambricoli, Enviada Especial / SÃO SEBASTIÃO - O Estado de S.Paulo
Casas de mais de 200 metros quadrados, com quatro dormitórios e piscina, localizadas em condomínios na beira da praia e cujo valor pode chegar a R$ 11 milhões. Quem vê tanto luxo e exclusividade não imagina que imóveis desse tipo descartem esgoto irregularmente, mesmo tendo à sua disposição uma rede coletora de dejetos.
2743 casas não solicitaram conexão em São Sebastião - Tiago Queiroz/Estadão
Tiago Queiroz/Estadão
2743 casas não solicitaram conexão em São Sebastião
Dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) apontam que as cidades litorâneas têm cerca de 25 mil imóveis nessa situação. Considerando que cada residência produz, em média, 500 litros de esgoto por dia, o litoral tem hoje 12,5 milhões de litros de dejetos que deveriam estar sendo tratados, mas, ao contrário, estão contaminando água e solo.
Na maioria dos casos, são residências construídas antes de a região receber uma rede coletora de esgoto e que não fizeram a ligação ao serviço após ele começar a ser oferecido.
"Alguns são moradores de áreas mais carentes, que não têm condições de arcar com os custos das obras necessárias para a adaptação do imóvel. Mas há também muitos casos de imóveis de alto padrão que não fazem a ligação porque não querem mexer na estrutura da casa ou não querem ter acréscimo na conta", diz Pedro Fernando Ponce, gerente de divisão de Caraguatatuba da Sabesp. O município é o que tem o maior número de imóveis com ligações pendentes: 7.880. Parte delas está em bairros de classe média alta, como Centro, Martim de Sá e Indaiá, onde há rede coletora há mais de 15 anos.
A Sabesp não cobra para fazer a ligação da casa à rede coletora, mas o morador precisa gastar, em média, R$ 1,8 mil com a reforma do imóvel para que ele possa ser conectado à tubulação. O proprietário tem um prazo de 30 dias para solicitar a conexão após ser comunicado pela Sabesp sobre a liberação da rede coletora em seu bairro. Moradores de baixa renda podem participar de um programa estadual em que as obras são gratuitas.
São Sebastião. Na praia da Baleia, uma das mais badaladas de São Sebastião, no litoral norte, a rede de coleta de esgoto foi liberada para conexão em outubro, mas dezenas de condomínios ainda não estão ligados.
Em um deles, na beira da praia e onde cada uma das quatro casas vale cerca de R$ 11 milhões, o esgoto é descartado e tratado por meio de uma fossa séptica. Um dos funcionários do local diz que o condomínio já providenciou a regularização com a Sabesp, mas que as obras ainda não foram feitas porque estão vetadas durante a temporada. "Os moradores não querem reformas durante o período de férias porque é o período que eles vêm para cá. Agora, só depois do carnaval", disse.
Em toda a cidade, há 2.743 casas que não solicitaram a conexão, o terceiro maior número do litoral. Na segunda posição, aparece São Vicente, na Baixada Santista, com 5,6 mil imóveis nessa situação. 
( *grifos nossos ) 

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